Amigos e familiares organizaram uma “vaquinha” online e arrecadaram R$ 122 mil para custear o traslado do corpo. O valor, segundo os idealizadores da iniciativa, ajudará a custear as passagens aéreas das irmãs e dos pais de Flávia para acompanhar os trâmites legais e o transporte do corpo da cientista de volta ao Brasil. A expectativa é que o velório seja realizado no Rio de Janeiro.

Flávia fez graduação em Ciências Biológicas e tinha mestrado e doutorado em Ecologia, todos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Segundo informações de seu currículo Lattes, ela fazia pós-doutorado no Instituto Português do Mar e Atmosfera pelo Centro de Ciências do Mar e do Meio Ambiente (Mare), em Lisboa.

 
Flávia Vasconcelos de Mello, pesquisadora brasileira que foi atropelada e morreu em Lisboa, em Portugal. Foto: Lattes/CNPQ

O Mare divulgou uma nota de pesar em que lamenta a morte de Flávia. “A sua dedicação, competência e espírito colaborativo marcaram profundamente colegas e estudantes, deixando um legado de ciência e amizade que permanecerá entre nós. Será sempre lembrada por sua energia contagiante, pela alegria de viver e pelo humor inconfundível”.

Yago Bezerra, namorado de Flávia e com quem a pesquisadora morava, publicou homenagens em seu perfil no Instagram. “Muito obrigado por cada segundo que vivi com você, você me ensinou tudo. Só esqueceu de me ensinar a ficar sem você”, lamentou.