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Reunião da Assembleia de Deus termina em ‘quebra-pau’ e obreiro dá voz de prisão a presbítero no Pará

Publicada em: 30/09/2025 09:17 -

Uma reunião interna da Assembleia de Deus, em Breu Branco (PA), terminou em confusão na noite de sábado (28) e precisou da intervenção da Polícia Militar. Vídeos do tumulto circulam nas redes sociais desde a madrugada e mostram fiéis tentando conter ânimos exaltados enquanto membros da liderança discutem.

Segundo relatos colhidos no local, o desentendimento começou entre dois obreiros e, no auge da tensão, um deles chegou a dar voz de prisão ao outro. A PM foi chamada e os envolvidos foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil de Breu Branco para prestar esclarecimentos.

Participantes que estavam na reunião relatam que a discussão tomou corpo à medida que outros presentes tentaram intervir. As imagens que se espalharam pela internet mostram gritos, tentativas de separar os lados e a chegada de policiais para restabelecer a ordem. Até o momento, não há registro público de feridos. O clima na comunidade ficou de apreensão e surpresa, já que episódios dessa natureza são considerados raros no ambiente congregacional do município.

 

Áudio atribuído a obreiro aponta desgaste e faz acusações à administração

Em um áudio divulgado após a confusão, e atribuído a um obreiro da Assembleia de Deus de Breu Branco, o narrador afirma que o atual pastor presidente, Josias Roberto de Freitas, promoveu mudanças repetidas na logística e no cronograma dos cultos nos últimos meses, o que teria provocado descontentamento entre parte dos obreiros.

Segundo o relato, a compra de um imóvel avaliado em R$ 500 mil teria sido realizada com a assinatura de dois presbíteros, sem aval do ministério mais amplo e da membresia. O mesmo áudio sustenta que o pastor teria contraído R$ 100 mil com um agiota, colocando a igreja em situação “imoral e ilegal”, e que remuneraria seus filhos em R$ 4 mil cada, enquanto receberia um percentual das entradas que chegaria a cerca de R$ 40 mil em alguns meses.

Também no áudio, o obreiro diz que a oposição ao pastor teria se formado “no sentido de não aceitar tudo o que está acontecendo” e atribui o episódio de sábado à “má administração” da igreja. O conteúdo menciona ainda a ausência de ata e de lista de presença em uma reunião anterior, ponto que, se comprovado, pode ter reflexos apenas no âmbito administrativo interno da denominação.

O pastor Josias Roberto de Freitas é citado nominalmente no material e, em seu perfil no Instagram, se apresenta como psicanalista e teólogo. Não há, por ora, uma manifestação pública dele ou da direção local da igreja sobre os fatos narrados no áudio e sobre o tumulto de sábado.

O O Fuxico Gospel mantém espaço aberto para posicionamentos e publicará eventuais respostas assim que forem enviadas pelos citados.

 

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