Inteligência Artificial revela como estariam hoje os Mamonas Assassinas, caso estivessem na faixa dos 50 anos Conhecidos pelo humor ácido e pela capacidade de arrancar risadas do público, os Mamonas Assassinas marcaram definitivamente a música brasileira nos anos 1990. Formada em Guarulhos (SP), a banda surgiu em 1995 e conquistou o país em pouquíssimo tempo com letras irreverentes e apresentações inesquecíveis. A trajetória meteórica foi interrompida no dia 2 de março de 1996, quando um acidente aéreo matou todos os integrantes. Recentemente, imagens geradas por Inteligência Artificial viralizaram nas redes, mostrando como os músicos estariam hoje, na faixa dos 50 anos. Para muitos fãs, ver os rostos envelhecidos foi como reviver memórias e matar um pouco da saudade. Veja como estaria cada integrante: Dinho (Alecsander Alves) Vocalista carismático e líder natural da banda, nasceu em 5 de março de 1971, em Irecê (BA). Tinha 24 anos e morreu três dias antes de completar 25. A IA o retrata com barba rala, cabelos grisalhos e a mesma expressão brincalhona que conquistou o país. Bento Hinoto (Alberto Hinoto) Guitarrista, filho de família japonesa, era marcante pelos cabelos rastafári e estilo descontraído. Tinha 25 anos. Nas imagens, aparece com traços mais amadurecidos, mantendo o olhar sereno e visual alternativo. Samuel Reoli (Samuel Reis de Oliveira) Baixista, nasceu em 11 de março de 1973 e morreu aos 22 anos. Tocava ao lado do irmão Sérgio. Na projeção, aparece mais encorpado, com semblante calmo e postura de músico experiente. Sérgio Reoli (Sérgio Reis de Oliveira) Baterista, nasceu em 30 de setembro de 1969. Formou a primeira banda ainda na adolescência, ao lado do irmão. A IA o mostra com cabelos grisalhos discretos e um visual mais reservado. Júlio Rasec (Júlio César Barbosa) Tecladista, nasceu em 4 de janeiro de 1968. Criou o sobrenome artístico invertendo seu próprio nome: César → Rasec. Nas imagens, mantém o ar simpático e sereno, agora com traços marcados pelo tempo. O legado Antes de se tornarem os Mamonas Assassinas, os integrantes tocavam na Banda Utopia, grupo de covers de Legião Urbana, Titãs e Paralamas. A virada aconteceu quando decidiram abraçar o humor como identidade musical. O resultado foi explosivo: shows lotados, fãs apaixonados e presença constante na TV. Entre os maiores sucessos, “Pelados em Santos”, “Vira-Vira” e “Brasília Amarela” se tornaram hinos de uma geração. A entrevista dada ao Jô Soares 11 e Meia é lembrada até hoje como uma das mais espontâneas da TV brasileira. A última apresentação aconteceu no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Horas depois, o grupo embarcou no voo que caiu na Serra da Cantareira, encerrando uma história curta, porém inesquecível. Uma frase dita por Júlio horas antes do voo é lembrada até hoje, alimentando teorias e emoções: “Não sei… sonhei que o avião caía. Não sei o que isso quer dizer.”














