O Tribunal do Júri de Frutal, no Triângulo Mineiro, condenou um jovem de 18 anos, Luiz Miguel Lucindo Vieira, por homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima) a uma pena de 16 anos e 6 meses de prisão em regime fechado. Ele foi réu no caso da morte de Jéssica Priscila Carvalho, de 29 anos, ocorrida em março de 2025. A vítima foi morta por um disparo de arma de fogo em frente à casa dela, na Rua Araguari, no Bairro Vila Esperança. Segundo informações divulgadas pela promotora Aline Silva Barros, a condenação do réu aconteceu nos termos da denúncia. "A condenação de 16 anos teve o reconhecimento da menoridade dele como atenuante, e o Ministério Público entendeu que a pena foi proporcional", complementou. Jovem alegou que o tiro foi acidental Ainda conforme Almeida, Luiz Miguel tinha algum relacionamento de amizade com o marido da vítima, sendo que, poucos dias antes do crime, fez uma brincadeira com ele na rua. "E no dia do crime, ele (o jovem) estava de bicicleta, e ela avançou com o carro propositalmente em cima dele. Ele bateu em outro veículo, sendo que várias pessoas presenciaram esse fato, e amassou a bicicleta", disse o advogado sobre o teor do depoimento do suspeito à Polícia Civil (PCMG). "Não houve mero 'esbarrão'. Luiz Miguel foi vítima de uma verdadeira tentativa de homicídio por parte de Jéssica Priscila", destacou o advogado. Almeida continua que, revoltado, o suspeito foi até a casa dele, pegou uma arma e foi à residência da vítima tirar satisfação. "Quando ele chegou à residência do casal, o marido dela começou a proferir ameaças, e então meu cliente tirou a arma com medo. Ela pegou um pedaço de pau para bater nele, e então a arma disparou e a atingiu; o tiro não foi proposital, ou seja, no curso de uma discussão, ao sacar a arma, houve um disparo acidental no momento em que ele foi agredido", complementa o advogado. Ainda conforme o advogado, o jovem se dirigiu à residência da vítima armado em razão da periculosidade oferecida pelo esposo da vítima
