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Com frente fria e corredor de umidade, boa parte do país deve ter tempo instável na primeira semana de dezembro

Publicada em: 02/12/2025 07:12 -

🌧️ Frente fria muda o tempo no Brasil nesta semana

Uma frente fria que se forma terça-feira (2) na costa do Sudeste vai mudar o clima e provocar chuva forte em várias regiões do país.

Segundo a Climatempo, o sistema ganha força com o calor e a umidade da Amazônia, espalhando chuva intensa pelo Centro-Sul.

📍 Áreas com maior risco de temporais

  • São Paulo

  • Grande parte de Minas Gerais

  • Rio de Janeiro

  • Espírito Santo

  • Mato Grosso do Sul

  • Goiás

  • Mato Grosso

Evolução ao longo da semana

  • Terça a quinta: pancadas de chuva mais fortes nos estados acima.

  • A partir de sexta: temporais mais intensos no

    • Centro-Oeste (MT e GO),

    • Centro-norte de MG,

    • Espírito Santo,

    • Bahia.

Um corredor de umidade deve se formar do Sudeste ao litoral do Nordeste e até o Norte, mantendo o clima instável até o fim da primeira semana de dezembro.


🌡️ Queda acentuada de temperatura

A entrada de ar frio reduz o calorão registrado no fim de novembro.

Exemplos:

  • São Paulo: cai de 35°C (segunda) para cerca de 24°C na quarta (3).

  • Campo Grande: de 34°C para 27°C no mesmo dia.

  • Rio de Janeiro: de 34°C para aproximadamente 26°C na quinta (4).

Apesar da frente fria não gerar uma onda generalizada de temporais, o contraste térmico aumenta o risco de tempestades isoladas, com raios, ventos fortes e até granizo.


📅 Como deve ser dezembro?

Segundo o Inmet:

  • Chuvas acima da média: Centro-Oeste, Norte, Nordeste e Sudeste.

  • Abaixo da média: Região Sul.

 

A chegada de uma frente fria deve mudar o tempo e levar chuva para boa parte do país nesta semana. O sistema deve se formar já nesta terça-feira (2) na costa do Sudeste, trazendo fortes pancadas de chuva para essa região e também para o Centro-Oeste. De acordo com a Climatempo, com o transporte de calor e umidade vindos da Amazônia, a frente fria deve espalhar as áreas de chuva intensa por boa parte do centro-sul, aumentando o risco de temporais para locais como: São Paulo boa parte de Minas Gerais Rio de Janeiro Espírito Santo Mato Grosso do Sul Goiás Mato Grosso O deslocamento do sistema ao longo da semana vai favorecer a formação de um corredor de umidade que deve se estender do Sudeste e parte do litoral do Nordeste até a região Norte, mantendo o tempo instável nessas regiões. (veja no mapa abaixo) "Com isso, as pancadas de chuva seguem frequentes, especialmente durante as tardes e noites, e o padrão deve persistir até o fim da primeira semana de dezembro", comenta a meteorologista da Climatempo, Patrícia Cassoli. Se entre terça e quinta as pancadas devem se concentrar mais nos estados já listados, a partir de sexta ela devem ser mais intensas no Centro-Oeste, entre Mato Grosso e Goiás, no centro-norte de Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia. A entrada de ar mais frio, por conta da frente fria, deve encerrar a sequência de dias de calor mais intenso que vinham sendo registrados desde o fim da última semana. Com máxima de 35°C prevista para segunda, por exemplo, São Paulo não deve registrar marcas acima de 24°C na quarta-feira (3). Em Campo Grande, a temperatura deve chegar a 27°C nesse mesmo dia, enquanto na segunda chegou a bater 34°C. Já no Rio de Janeiro, a máxima fica na casa dos 26°C na quinta-feira (4), oito graus a menos do previsto para segunda-feira. "Embora a frente fria não deva provocar uma grande onda de temporais, o contraste entre o ar mais ameno e a massa de ar quente favorecerá a formação de tempestades isoladas com raios, ventos e granizo", analisa Estael Sias, meteorologista da MetSul. Como fica o tempo em dezembro? Com a formação da frente fria, dezembro começa com um tempo bem diferente do fim de novembro, marcado por sol forte e temperaturas elevadas, principalmente no Centro-Sul do país. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o último mês do ano deve ser de chuvas acima da média em boa parte do Centro-Oeste, Norte, Nordeste e Sudeste do país. A exceção fica para o Sul, que deve ter volumes abaixo da média.
 
 
 
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