Um grupo bipartidário de senadores dos EUA lançou uma nova iniciativa para impedir que o presidente Donald Trump realize ações militares contra a Venezuela sem aprovação do Congresso. A proposta surge em meio a denúncias de que o governo vem conduzindo operações armadas prolongadas na região sem autorização legislativa, o que violaria a Constituição americana.
Reação no Congresso
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A iniciativa é apoiada pelos democratas Tim Kaine, Chuck Schumer e Adam Schiff, além do republicano Rand Paul.
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Eles alertam que um ataque não autorizado seria um “erro colossal” e prometem apresentar uma Resolução sobre Poderes de Guerra, caso Trump avance militarmente contra a Venezuela.
Contexto dos ataques
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Recentemente, surgiram informações de que 83 pessoas morreram em 21 ataques a embarcações supostamente ligadas ao narcotráfico no Caribe e no Pacífico.
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Os ataques fariam parte da estratégia militar de Trump contra o governo de Nicolás Maduro.
Investigações sobre possíveis irregularidades
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Comissões do Congresso, controladas por republicanos, investigam a atuação militar.
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O secretário de Defesa Pete Hegseth é acusado de ordenar um segundo ataque contra sobreviventes de uma embarcação já atingida.
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O senador republicano Mike Rounds reconheceu preocupação: matar sobreviventes após um ataque pode configurar violação grave.
Posição da Casa Branca
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O governo afirma que os ataques foram autorizados e ocorreram dentro das normas de conflito armado, em águas internacionais.
Dificuldade em limitar o poder de Trump
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Tentativas anteriores de obrigá-lo a obter autorização formal falharam.
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Em novembro, republicanos bloquearam uma resolução que impediria ataques sem aprovação do Congresso.
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Outra proposta, que buscava suspender ofensivas contra embarcações, também foi barrada.
