O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou, nesta segunda-feira (1º), em publicação na rede social X, o anúncio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a ampliação da isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que ganham até R$ 5 mil. Para o parlamentar, a medida tem viés populista e contrasta com o que ele afirma ser uma política contínua de aumento da carga tributária.
Segundo Flávio, o governo “dá com uma mão e tira com a outra”, mantendo a criação de novos tributos e ajustes que elevam a arrecadação desde o início da gestão.
“Lula dá com uma mão e tira com a outra. Enquanto vai para a TV anunciar redução de imposto de renda, arrocha o contribuinte por outros meios. Desde o início do governo, houve um imposto novo ou medidas que aumentam a carga tributária a cada 30 dias. Não se engane. Lula não é bonzinho. E a mão dele está sempre tentando tirar algo do seu bolso enquanto você olha para o outro lado”, escreveu.
Indicação de Flávio Bolsonaro para 2026 gera tensão na direita
A menção ao nome de Flávio Bolsonaro como possível candidato à Presidência em 2026 — feita publicamente pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) — provocou reações negativas e desconforto em setores relevantes da direita.
Lideranças e militantes avaliam que a movimentação é prematura e desconsidera nomes com maior projeção nacional. Para parte do grupo, a discussão expõe divisões internas sobre quem deve liderar o campo conservador nas próximas eleições.
Enquanto a família Bolsonaro ventila a possibilidade de Flávio disputar o Planalto, aliados do Centrão têm intensificado articulações em torno do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, considerado por muitos como o nome com mais potencial para unificar a direita e alcançar o eleitorado de centro.
Em crítica publicada na rede social X nesta segunda-feira (1º), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) reagiu ao anúncio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$5 mil. O parlamentar acusou o chefe do Executivo de agir de forma contraditória, alegando que a medida populista esconde uma contínua alta de tributos. O parlamentar alegou que o governo “dá com uma mão e tira com a outra”, acusando uma suposta criação constante de novos impostos e majorações tributárias desde o início da gestão. “Lula dá com uma mão e tira com a outra. Enquanto vai para a TV anunciar redução de imposto de renda, arrocha o contribuinte por outros meios. Desde o início do governo, houve um imposto novo ou medidas que aumentam a carga tributária a cada 30 dias. Não se engane. Lula não é bonzinho. E a mão dele está sempre tentando tirar algo do seu bolso enquanto você olha para o outro lado”, escreveu. Indicação de Flavio Bolsonaro para presidência em 2026 gera atrito na base aliada A indicação do senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ) como o nome preparado para a disputa presidencial de 2026, feita publicamente por seu irmão, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), tem causado mal-estar e críticas dentro de setores significativos da direita. De acordo com lideranças e apoiadores do campo, a movimentação é considerada prematura e desconsidera outros potenciais candidatos com maior projeção e tração eleitoral nacional, revelando uma divisão interna sobre quem deve liderar a campanha do grupo no pleito. O nome de Flávio foi ventilado pela própria família Bolsonaro. Enquanto o centrão constrói uma alternativa diferente e concentram esforços em Tarcísio, vendo no governador paulista um nome com potencial de unificar a direita e conquistar o centro.
